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Você conhece mesmo as suas emoções?
Juliana Blaser
6 de outubro de 2021
Por Juliana Blaser
O que te deixa triste, com medo ou com raiva? O conhecimento de nossos gatilhos emocionais é de vital importância para quem não quer se sentir controlado por suas emoções, ao mesmo tempo que também nos ensina quando devemos aceitá-las, por serem uma reação natural de nossa condição humana.
Algumas coisas levam quase qualquer pessoa a ficar com raiva, por exemplo: sentir-se injustiçado ou culpado; ter seus objetivos bloqueados ou as coisas não ocorrerem como desejamos; sermos ameaçados ou termos alguém que amamos ameaçado; perder poder, status ou respeito; pensar em eventos que nos deixaram com raiva no passado; dores físicas ou emocionais…
E o medo? Sentimos medo quando estamos ameaçados; quando estamos em uma situação semelhante a outra anterior em que nós (ou alguém que conhecemos) foi ameaçado ou ferido; em situações desconhecidas; quando estamos submetidos a um julgamento social…
Já a tristeza, pode ser desencadeada por eventos como a perda de alguém querido; pela rejeição ou desaprovação social ou de uma pessoa da qual gostamos; quando somos separados de pessoas com as quais nos importamos; pela solidão e isolamento; por pensamentos sobre perdas ou desejos que não foram conquistados; quando as coisas não acontecem como desejamos ou ocorrem de uma maneira pior do que imaginamos; quando nos sentimos impotentes ou desamparados; quando não recebemos o que achamos que merecemos ou até mesmo não chegamos a receber nem o mínimo que precisamos; por pensamentos sobre os problemas do mundo…
E o que fazemos com esse conhecimento?
MUITA COISA. A partir do conhecimento de nossos gatilhos emocionais aprendemos a reconhecer que não estamos tristes ou com medo “do nada” e não conseuimos não ficar completamente à mercê de nossas emoções.
Podemos descobrir que nem sempre nossos gatilhos são justificados que, por exemplo, vemos uma ameaça onde realmente não existe uma, tememos o novo quando não há nada concreto a temer, nos sentimos rejeitados ou injustiçados quando na verdade não o fomos.
Outras vezes, realmente sentimos raiva, medo ou tristeza, por razões justificáveis, mas mesmo assim, em muitas delas o problema ainda é passível de solução. Se tivemos um objetivo bloqueado podemos buscar outro ou outra forma de alcançá-lo; se perdemos status podemos buscá-lo de volta ou encontrar outras formas de sermos reconhecidos que não procuramos antes; quando nos sentimos sozinhos ou isolados podemos buscar ferramentas externas e também internas para encontramos novos relacionamentos.
Por fim, podemos ainda perceber que exemprimentamos uma emoção justificada cujo gatilho não é passível de modificação, como por exemplo, a perda de uma pessoa querida. Mesmo assim, tal reconhecimento é importante para que sejamos mais indulgentes conosco mesmos e nos permitamos experimentar a emoção por um período sem nos cobrarmos que deveríamos estar nos sentindo e agindo de forma diferente.
E você? O que te deixa triste, com medo ou com raiva?