Espaço Clínico Cogitus

Uma das principais características do Borderline é a instabilidade emocional. O modelo Biosocial, de Marsha Linehan (da Terapia comportamental dialética) nos ajuda a compreender um pouco melhor sobre essa característica e como lidar com ela.

O Borderlne apresente o que chamamos de Vulnerabilidade emocional, ou seja, eles são mais sensíveis do que as outras pessoas a estímulos emocionais. Suas respostas emocionais são mais facilmente ativadas (têm mais gatilhos) do que nas outras pessoas, chegam no pico de intesidade mais rápido e mais alto do que os das outras pessoas, permacem no pico por mais tempo e demorarm mais para voltar ao estado original.

Além disso, sugere-se que o Border viveu em um ambiente chamado de invalidante, no qual as suas emoções muitas vezes não eram levadas em consideração ou eram vistas como “drama”, “show”, “manipulação”, “excessivas etc. Tal ambiente acaba por ensinar o Border que “ter emoções é errado” ou que “as suas respostas emocionais ao ambiente são incorretas”. Sendo assim, o Border acaba por ficar sem parâmetro “do que é certo sentir”. Além disso, uma vez que suas respostas emocinais são invalidadedas ou reprimidas, ele acaba aprender a lidar com as suas emoções.

Na Terapia comportamental Dialética o Border irá aprender a 1. identiicar as suas emoções, 2. perceber seus componentes, 3. perceber seus gatilhos, 4. entender o que justifica as suas emoções e quando elas são desproporcionais, 5. a regular as suas emoções, dentre outros.