A Avaliação Psicológica é um processo técnico realizado por psicólogos que visa à produção de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, como traços de personalidade, inteligência, emoção, afeto, memória, atenção, dentre outras funções. Dessa forma, fornece dados que permitem subsidiar o trabalho de demais profissionais da área de saúde, educação e afins.
Enquanto processo sistemático de investigação, seus resultados integram informações de variadas fontes, tais como as entrevistas, observações do comportamento, testes psicológicos, tendo como objetivo produzir uma conclusão a partir do seu objetivo inicial. Quanto à Avaliação Neuropsicológica, trata-se de um procedimento que utiliza de testes neurológicos e psicológicos validados, específicos para as demandas do paciente, visando averiguar a presença de prejuízos em áreas cognitivas, como atenção, memória, linguagem, raciocínio etc.
É um procedimento clínico de investigação cujo objetivo é esclarecer questões acerca do funcionamento cognitivo, emocional e até comportamental do paciente. Parte de uma avaliação cuidadosa e detalhada das funções psicológicas associadas ao sistema nervoso central.
A avaliação psicológica e neuropsicológica ocorre através de sessões entre paciente e profissional capacitado, em que são realizadas entrevistas e aplicação de testes psicológicos e/ou neuropsicológicos.
No caso da Avaliação Psicológica, o foco reside nos processos psicológicos do indivíduo e traços de personalidade, enquanto a Avaliação Neuropsicológica busca avaliar o funcionamento dos processos cognitivos como memória, linguagem, atenção, habilidades de resolução de problemas, planejamento etc, identificando o estado, desempenho e existência de alterações em tais funções, permitindo eliminar ou confirmar hipóteses diagnósticas, apontar quais delas podem ser indicadas para reabilitação, assim como traçar inferências sobre a estrutura e funcionamento do sistema nervoso.
De forma similar, na avaliação neuropsicológica, seus resultados são baseados não somente nos testes neuropsicológicos, mas também na entrevista clínica, na observação comportamental e em escalas. Seus resultados são interpretados considerando o contexto individual do paciente, sua história de vida e etapa do desenvolvimento.
Devido ao caráter individualizado dos atendimentos, de acordo com as demandas a serem avaliadas por cada paciente, a duração das consultas varia, assim como a frequência, geralmente ocorrendo ao longo de 4 até 12 sessões.
Ao longo das sessões, são realizadas entrevistas e aplicados testes psicológicos e/ou neuropsicológicos com objetivo de averiguar traços de personalidade, habilidades e competências sociais e desempenho cognitivo do paciente.
No final de todo o processo, o profissional produz um documento, um laudo psicológico, compartilhando com o paciente suas observações ao longo de todo o processo, o resultado final da avaliação, bem como indicando as possibilidades de encaminhamento/tratamento, caso necessário.
A avaliação psicológica e neuropsicológica é indicada em diferentes situações clínicas, sendo geralmente solicitada por outro profissional da saúde, escola (no caso do exame infantil) ou por demanda/pré-requisito jurídico (cirurgia bariátrica, porte de armas).
É útil à medida que fornece dados importantes para o diagnóstico e prática clínica de demais profissionais da saúde. Algumas das diversas indicações para o exame neuropsicológico são fornecer definição de hipótese diagnostica (quadros demenciais – Alzheimer, por exemplo -, deficiência intelectual, transtornos de aprendizagem); avaliação complementar a um diagnóstico e seus efeitos (traumatismos cranioencefálicos, epilepsia, acidente vascular cerebral); identificação de disfunções cognitivas capazes de serem alvos de reabilitação; monitoramento de alterações cognitivas ao longo do tempo em pacientes com comprometimento leve; identificação de transtornos do desenvolvimento na infância (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, por exemplo); questões médico-legais forenses; caracterização geral da cognição e comportamental do indivíduo, dentre outras.
Dessa forma, fornece mais clareza sobre métodos de tratamento mais adequados ou de prevenção de determinadas doenças; contribui em situações em que se faz necessário avaliar pessoas que podem ser expostas a situações de risco; fornece informações capazes de auxiliar em processos como o de orientação profissional, reabilitação neuropsicológica, psicoterapia individual e assim por diante.
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