Espaço Clínico Cogitus

O que é?

O autoconhecimento envolve seis grandes aspectos:
- Reconhecimento das suas características pessoais, qualidades e defeitos,
- Reconhecimento de seus gostos e habilidades
- Reconhecimento de seus objetivos de vida, seu sentido pessoal e valores,
- Autoestima
- Autoeficácia (crenças em suas próprias capacidades) e
- Senso de conexão e propósito.

Como funciona?

Através de encontros em grupo com o uso de questionários validados pela psicologia, dinâmicas, discussões, aulas diretivas, e diários, os grupos de autoconhecimento visam auxiliar os jovens a aprimorar seus conhecimentos sobre si mesmos.

Como é uma sessão padrão?

Quando procurar e quais benefícios?

Felicidade e bem-estar
Existe uma área inteira da Psicologia dedicada a descobrir quais fatores aumentam a sua felicidade e a satisfação com a vida. É a chamada Psicologia Positiva. Seu fundador Martin Sellingman, o ex presidente da Associação Americana de Psicologia, elenca atualamente cinco fatores fundamentais associados ao bem estar: Emoções positivas, Sentido da vida, Engajamento, Realização e Relações saudáveis. Mas o que é fundamental para obter cada uma dessas coisas?

Realização
Você sabia também que a Organização Mundial da saúde e o UNICEF recomendam o desenvolvimento de 10 habilidades que consideram para uma pessoa ter maior suscesso em suas tarefas do dia a dia, em alcançar os seus objetivos e melhorar as suas relações?
SIM. Existem. São as chamadas Habilidades para a vida. Dentre as habilidades para a vida encontram-se habilidades de pensamento crítico, tomada de decisões, resolução de problemas e criatividade... Mas, tão importante quanto essas habilidades é o senso de autoeficácia, ou seja, a sua crença de que é capaz de resolver problemas e tomar boas decisões. Igualmente fundamental é conhecer os seus pontos fortes e fracos, e somente o autoconhecimento pode te proporcionar isso.

Relacionamentos saudáveis
Sim! Existem também habilidades que aumentam a probabilidade de você estabelecer relacionamentos saudáveis. Para isso é importantíssimo que as pessoas tenham boas Habilidades sociais que incluem habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal, empatia, cooperação, autocontrole, autoestima, dentre outras.

Sentido da vida
Não é preciso nem comentar que é imposível encontrar o seu sentido da vida sem reflexão e autoconhecimento, não é mesmo?

Saúde mental – é possível sentir-se melhor consigo mesmo!
Além de tudo isso autoconhecimento, autoeficácia e autoestima são centrais para a saúde mental.
Uma das mais influentes e eficazes abordagens psicoterapeuticas da atualidade, a Terapia Cognitivo-comportamental, mostra a centralidade de nossa forma de interpretar o mundo para a nossa a saúde ou adoecimento mental.
A nossa maneira de ver o mundo “filtra” as informações que recebemos da nossa volta, o padrão de memórias que recordamos e influencia diretamente em nosso estado emocional e em nossas ações. A TCC identifica três filtros negativos principais com potencial devstador para a nossa saúde mental: crenças de desamor, desvalor e desamparo. E qual é o contrário disso? Saber reconhecer o seu valor (autoestima), a sua capacidade de lidar com a vida (autoeficácia) e a sua potencialidade de amar e ser amado e criar conexões e vínculos significatos saudáveis.
De maneira semelhante, Jefrrey Young reconheceu 18 chamados esquemas. Um esquema é um tema ou padrão amplo disfuncional, formado por memórias, emoções e sensações corporais relacionados a si próprio ou ao relacionamento com as outras pessoas, desenvolvido durante a infância e adolescência e elaborado ao longo da vidal.
Os esquemas disfuncionais, associados ao sofrimento mental, se associam a três temas fundamentais: uma visão negativa de si mesmo, uma visão negativa do mundo e uma visão deturpada da sua relação com os outros. Os esquemas negativos sobre si, por sua vez têm associam-se ao que conhecemos comumente como baixa auto-estima (visão de si como uma pessoa cheia de defeitos, fracassada, pior do que os outros) e baixa auto-eficácia (visão de si como incapaz, dependente de terceiros e/ou fracassado).
Por exemplo, pessoas com baixa autoestima, com alta vulnerabilidade ao stress, com tendência de pensamento pessimista e intensa autocrítica apresentam maior risco de se tornarem depressivas. (American Psychiatric Association, NHS)
Portanto, se você for capaz de desenvolver o auto-conhecimento de seus padrões de pensamento, a sua autoestima e o seu sentimento de autoeficácia, terá grandes chances de melhorar incrivelmente a sua saúde mental e como reflexo, os seus relacionamentos e as suas realizações.





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